sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Que falta faz...

Não pedi tudo isso que agora me dão
Não fiz a encomenda deste presente trágico e sem perdão
Não me perguntaram à respeito desta pseudo-solidão
Mesmo que me incomode, nada posso fazer
Contra tudo e todos, sozinho vou sofrer
Antes pudesse fugir, ou descobrir algum modo de esquecer
Fui deixado a mercê daqueles que não me mereciam
Fui condenado a viver em uma prisão onde minhas memórias apodreciam
Eu fui largado, esquecido e humilhado por mim mesmo e por aqueles que me viam
Só queria ter seu carinho, seu tempo e em mim sua verdade
Queria ter aquilo que tinha direito, oposto a essa maldade
Queria eu ter a liberdade para dizer:"Pai, tô com saudades"...

John

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um dia

Um dia veio-me perguntar,
uma pequena garota,
com os olhos lacrimejando.
Moço eu sou bonita?

Após dizer - Claro!
Eu me pus a pensar,
onde está a verdadeira beleza.
Eu percebi, que todas tem sua beleza.

Claro,
porque não todos sermos bonitos?
Já que a fisionomia, a maquiagem, os moldes, as cirurgias,
nada disso pode fazer alguém belo.

A verdadeira beleza,
está nos atos das pessoas,
no seu modo de agir, nos seus conceitos.
no brilho que há em cada um de seus olhos.

E claro todos somos belos,
e mesmo que a maioria não ache,
alguém no mundo saberá dar valor a sua beleza,
já que ninguém nasceu pra ser só mesmo .

(...)
A verdadeira beleza,
está ali.
Na intensidade do seu sorriso.

Wellington

domingo, 19 de dezembro de 2010

O nada

O medo percorre minhas veias a cada lembrança tua
Vejo-te ao lado dele a cada piscar de olhos
Invejo cada detalhe que ele pode arrancar de tu
Como que arrancasse de mim cada pedaço do peito
Feito cada minuto de amor que tive em teus braços
Que me afagaram e hoje me entristecem
Porque sei que teus braços não são meus
Tua boca já não é minha, e toca outros lábios
Me fazendo navegar num profundo abismo
Onde teu amor é pura escuridão
Oposto teu sorriso, que por ele brilha
E por ele me deixa perdido, navegando, navegando
A solidão tampouco me acompanha
Mas nada faz mudar teu jeito essencial para mim
Mesmo quando percebi que já não era teu
O meu amor, o meu querer e o meu prazer
Nada.

John

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vá.

Só eu sei,
o que é ter que dar sua mão
colar seu corpo, e os seus lábios
nos de alguém que não sou eu.

Só eu sei,
a dor de ter de entregar o meu grande amor
só para que ela tenha um sorriso no rosto.
Ah(...) mas que sorriso lindo!

Plena certeza eu tenho,
eu te juro ninguém nunca te amará como eu,
pode ter certeza, que faço o que for preciso
pra te ver feliz.

Eu sacrifico, todo os fios da minha felicidade
só pra te ter bem,
eu deixo você com ele,
e dou a minha felicidade pela sua.
E que o amor que eu tenho
aos poucos se transforme
num sorriso no teu rosto.

Wellington

E aí galera, depois de um ano quase, estamos aí de volta \o/, quem curte acompanhar os meus poemas, esse é meu retorno ;)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Amor secreto

Impressionado, hipnotizado fico
Ao ver seus olhos
Olhando para outros olhos
Como se lembrasse de mim
Seus cabelos amarrados
De sorriso farto
Pele clarinha,
Chamando-me assim.
Traços arredondados
De lábios delicados
Pelos eriçados
Isso tudo por mim?

Se eu pudesse ter você
Seria a visão mais feliz
O sonho mais belo
Amor de falácias
Se pudesse beijar
Beijaria seu corpo baixo
Desenhando sua feição
Se fosse seu amante
Poderia elevar sua felicidade
Aumentar nossa amizade
Criar um mundo de desejos

Mas amor, de amor
Não vai falar
A paixão não existirá
Nem o riso, nem o pranto
Oposto ao infinito satisfará você.
E minha vontade não irá faltar
Para querer dia após dia
Um sorriso, um comprimento, atenção
De você.
Para embelezar tudo aquilo que conheço
De amor.

John

M. M.

É ela
Prometida para mim
Como o destino um dia escreveu
Como ele já sabia há muito tempo
É ela...

Dentro de mim inúmeras tentativas
De chamar a atenção
Fazer com que você me visse
Seu sorriso foi maior
E me apaixonei

Em seus cachos vermelhos
Morava a mais linda beleza
Especial, nunca descrita

Não sabe o quanto a desejo
Da cabeça aos pés
De puro desejo

Morena, Marina Morena
Amo você
Meu anjo, minha pequena.

John

Soneto do fim de nós

Tenho que lhe dizer, coisas sobre você
De seu amor que nunca me satisfez somente
É pena que não bastasse só meu querer
Você não pensou e me deixou carente.

Agora vejo, meu amor, que tempo perdi
Em tentar buscar os lábios seus
Tanto que deixei de chorar e sorrir
Até que me esqueci dos desejos meus

Deixamos então nossa vida de amores
E partimos para a tristeza muito pior
Demonstração sua de puro desamor

Sua paixão não tem sentido nem valores
Talvez separados fiquemos melhor
E assim, eu não terei mais essa dor.

John

domingo, 19 de setembro de 2010

Começo e fim

Puro,
Dois pedaços,
Completo.
Completando-se
Dois corpos imperfetos
Unindo-se na perfeição
Do amor;
Perfeição essa quebrada
Por você e sua ignorância
Tolices imperdoáveis,
Que me fizeram chorar
Ao me lembrar de seus toques
De seus beijos e de seus defeitos
Que um dia me completaram
Que outros irão completar
Longe de mim
Do meu amor
De nós.

John

Eu quero mais

Estou aqui, como sempre estive
Parabenizando aqueles que não devo
Buscando o que não mereço
Esquecendo de quem vive

Sim, estou aqui
Morrendo de desejo
Buscando por um beijo
De alguém que nunca ví

Nunca vou acordar
Pois a vida não irá deixar
Que minhas iluões morram
É preciso me alienar

Vou acreditando em falsas promessas
Em verdades idiotas
A minha vontade não é essa
Mas me rendo a essa perfeição.

Acreditei que um dia estive aqui
Ao lado de quem amo, se amo
Acreditei que minha vontade foi feita
E ainda acredito, nessa estupidez perfeita.

John

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Soneto Bossa nova

Misturando os acordes e amor
Eis que novo encanto surgiu
Unindo a paz dos versos poetas
A uma dor que nunca se viu

A garota nunca foi igual
Nem os dedos daquele violão
Nela a dissonância ideal
Dos amigos e amores que se vão

Nossa música foi conhecida
Até aqueles que não gostam de nós
Tocaram melodias de Jobim

E os acordes fluiram assim
Numa batida calma e feróz
Dando cor as palavras da vida

John

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Simplicidade

Menina, seu sorriso é tão contageante
Isso me leva as núvens
E escrever pela sua beleza
É um privilégio tão gostoso
Gostaria eu não parar de filosofar por você.

Não dá para esquecer de seus olhos
Manchados pela maquiagem que os exalta
Meu passado não será mais o mesmo
Pois lhe conheci, e isso me agrada
Ao ponto de ver novamente seu olhar
E sorrir da ingenuidade que mora nele.

Por você falaria de amores e amantes
Descreveria o amor e a dor
Pelo seu sorriso descreveria a mim mesmo
E por horas e horas falaria
Só para lhe fazer feliz
De coisas que nem eu mesmo sei
Por você.

John

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ela me quer

Será que ela me quer tanto assim?
Minhas noites não são mais as mesmas
Desde que uma pergunta me vigília,
Será?

Assim se foi aquele sorriso,
Que há alguns dias sorria para mim,
Assim se foi aqueles olhos,
Que enchera minh'alma de esperança.
Estes olhos que poetizei em minhas palavras
Em meus sonhos, em meus desejos
De ser mais do que antes era
Ser somente seu.

Não me basta apenas recordar,
Última noite de recordações não tive sono
Antes fosse a noite anterior, de amores,
Onde acordado sonhava com seu corpo, mulher
Lá conseguia preferrir a você
E em nenhum momento perguntei:
Será que ela me quer tanto assim?

John

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O sorriso

Que menina é essa?
Ela me veio, me conduziu
Me mostrou algo melhor
Daí, quando me ví
Me encontrava com ela
Alí, apaixonado, caído de admiração.

Foi sentir o primeiro sorriso
-Daqueles felizes-
E meu coração apontara algo diferente
A beleza bela, a mais bela
Não aquela ilusão que sentira antes
Esse sabido coração apontou para seus lábios
E meus olhos fitavam tudo
Todo o pequeno corpo dessa menina.

Do que poderei chamá-la?
Não me agrada apelidos
A quem tem um nome tão bonito
Digo que gostei de chamá-la de perto
Bem de pertinho... Vem aqui comigo!
Aproveita disso que é seu.

E assim a menina foi entrando
De mansinho, devagarzinho
Na vida deste que só precisava disso:
Alguém para amar.

John

O que vem dela

Ela possui o verde
Nos olhos e em volta
Uma aura belíssima
Sedutora a tal ponto
Que me conquistou
Me varreu de tudo
Até ficar em paz.

Quem me dera hoje
Morar nesse verde
Ser gravado nessa cor
Dos olhos dela
E de suas poesias.

Seus lábios, cabelos
Pele, orelhas e pernas
É tão bom notar tudo isso
Melhor esquecer tudo aquilo
E viver então feliz
No meio do verde.

John

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Poema desabafo

Eu não sei por onde vou desde que você me deixou
Não posso entender seus motivos
Não quero saber dos seus outros casos
Queria ter você para sempre
Ter a ilusão que um dia você seria apenas minha
Que um dia tudo entre nós seria real
E essa falsa verdade me dói muito
Todas as suas mentiras me doem muito
E você cruel não percebe
Não vê que ao negar nosso amor você nega nossa história
Não percebe que você é e sempre foi importante para mim
E sempre será.

Não seja hipócrita meu amor
Não tente corrigir seus erros agora
Eu me declarei por inúmeras vezes
Fiz tudo aquilo que podia fazer por alguém que se ama
E mais, fiz muito mais que você não viu
E nunca verá realmente com seu egoísmo e sua ignorância
Com sua falta de atenção ao nosso amor.

Por você o nosso amor é banal
O meu amor é banal, em seus olhos
Mas, apenas em seus olhos.
Eu dei tudo de mim
Aceitei você como nunca havia feito com outras
Tive vontade de ama-lá todos os dias
Me apaixonei por diversas vezes
Sem me arrepender
Ao contrário de você
Pois me deixava triste dia após dia
Que insistia em suas brigas inúteis
E pensou que eu seria apenas mais um em sua vida
Apenas mais um apaixonado por sua beleza
Mas não meu amor, não.

Minhas palavras e meus apelos nunca irão tocar você
Eu sei, mas sou teimoso em sofrer
Sou teimoso em escrever por alguém que não merece
Por alguém que merecem apenas todo meu desprezo
Todo o meu ódio, assim como estou
Não deveria escrever por alguém que me desperta tanta raiva
Tanto medo... Tanto desejo.
Na verdade, eu amo mesmo você
Me desculpe, eu irei amar você, por toda minha vida.
Mesmo chorando sei que a amo
E mesmo sofrendo, continuarei a amar
Eu amo... Como eu amo. Infelizmente amo você.

John

Pecados desejados

Tenho inveja de ti, de todos
De qualquer coisa que seja melhor que eu
De tudo que convive contigo
Daquilo que tens amor.

Tenho inveja de quem olha em teus olhos
De quem toca em seus cabelos
De quem sente teus beijos
E está quente em seus abraços.

Tenho inveja do nada que te circula
De tudo aquilo que há em sua volta
Do ar que você respira
Da poeira de seus sapatos.

Tenho inveja de todos os casais felizes
Inveja de tudo que tem você
Porque eu nunca irei tê-la
Nunca saberei o que é felicidade.

Tenho inveja de tudo aquilo que te faz triste
Porque nem mesmo isso eu posso causar-te
Nem uma dor, nem angústia
Sou menor que nada.

Tenho inveja também de suas lágrimas
Essas que podem correr em teu rosto
Que jamais em minha existência toquei
E que tu nunca me deixarias.

Tenho inveja de seus sonhos e de suas realizações
Irá sempre lembrar-te destes
Ao contrário de mim
Que nem quer conhecer.

Tenho inveja de ti, de todos
Inveja daquele maldito que te toca
Daquele maldito que me faz perder-te
Tenho nojo de minha existência.

John

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Eu sei e você sabe

Eu descubro sempre suas mentiras
Sei e tenho certeza de suas expressões falsas
De quando você me ilude
E apenas cria uma verdade corrupta em nosso amor.

Você sabe que não deveria fazer coisa assim
Sabe muito bem que a verdade liberta
E que a mentira, na sua visão, é um pesadelo
Assim como aqueles que você sonha comigo.

Você comete pesadelos e tragédias
Meu amor, você assassina sentimentos
Você me matou e irá matar o próximo.

Que morra você e sua sabedoria fictícia
Também aqueles que vão contigo, amantes reais
Que morra o amor de todos nós.

John

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Entenda

Promete que será minha?
Que irá me amar quando for preciso?
Me abraçar?
Fazer de mim feliz?

Promete que não me deixará triste?
Que minhas lágrimas sempre lhe tocarão?
E nunca irá esquecer de mim?
Promete?

Preciso de sua palavra
De ser iludido, no mínimo
Preciso que você entenda
Que preciso de você

John

Soneto de Letícia Maria

Amo-te Maria
Quero-te Letícia
Além disso, te venero
Letícia Maria.

Relembro nosso primeiro beijo
Quando nos amavamos
e brigavamos
insistentemente lembro.

Tu esteve comigo
Em meus piores sonhos
E melhores pesadelos

M
as hoje, tu
Letícia Maria
Está com outro.

John

terça-feira, 6 de julho de 2010

Dor do amor

Quero encontrar culpados, além dela
Para essa dor acontecer
Que justifique esse ferimento
Para minhas lágrimas, talvez.

Quero encontrar a causa,
Além daquela que já descobri,
Para seu amor não ser infinito.

M
e diga também porque doi tanto,
Porque tanto sofro em pensar em você
Isso não é real, eu não sou real
Não posso suportar.

Me diga como essa dor pode ser tão forte
Doendo mais que todos pecados
Que todos os desentendimentos
Me diz?

Vai lá
Correr para os braços de outro sofredor
Enquanto eu continuo aqui
Com a dor
Que você me causou

John

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Descobrindo

Dos sonhos que nunca pensei em perder
Encontrei você.
Perdida, no mundo da lua
Ajudei, dei forças, me doei
Pela sua ignorância.
Santifiquei sua honra e seu desejo
Como ninguém nunca tinha feito.
Ousei em tocar seu corpo
Fui sagáz em desejar sua alma
E seu amor banal
Que se perdeu nas flores
No meio dos espinhos das rosas
De rosas que um dia foram minhas
Que um dia ás desejei
Perdoe minha sede
Minha insistência
Meus erros excessivos
Me perdoe por pensar que a amava
Por tentar ser o seu homem
Por tentar ser seu até o último segundo
De minha existência fictícia
Realmente, me rendo a você.

John

domingo, 20 de junho de 2010

Dia de domingo

Um dia comum, como outro qualquer
Um dia para se lembrar
Que não se perderá no tempo
Que será admirado enquanto aqui estiver.

Hoje briguei contigo
Hoje briquei comigo
Tentei brigar com todas as coisas que eu pude ver
E todas elas brigaram comigo
Elas mostraram meu caminho
Me mostraram você.

Quem é você já não é mais um mistério
é apenas uma contradição
Eu sempre lhe tratei como se fosse alguém
Mas, entretanto, você é ninguém
Um ninguém que me causa admiração.

Domingo me deu um conselho,
Eu lhe dei vários
Eles irão fazer algo contigo
Na segunda ou no sábado
Terça, talvez...
Eu já nem sei
Talvez não aconteça nada.
Foi só um dia de domingo.

John

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Carta a ela

Meu bem, o que tentamos fazer?
Qual nosso destino amoroso?
Onde está nosso prazer?

Meu bem, tenha atenção,
Não sei de você, mas, eu sinto o mesmo
O mesmo homem,
Sem coração.

Meu bem, tenha consciência,
Eu não sou tão seu,
Quanto dizem por aí.
Mas, eu juro, juro,
Tentei tudo por você,
Pelo nosso amor.

Meu bem, o que tentamos fazer?
Não consigo mais vê-la,
Não, eu não tenho prazer.

John

De mãos dadas...

Vamos fugir deste mundo
Partir para uma outra realidade
Viver de verdade
Sem medo.

Não quero mais ver estas lágrimas
Que diáriamente sofro em ver e sentir
Não comprei esta cobrança exagerada
Lembranças que eu nunca ví
Por favor, pare!
Eu sei que já perdi,
Toda essa esperança
Que um dia reuní.

Espero que sejam felizes, amigos
Que a cruz carregada por vocês
Não seja tão densa quanto a minha.
Espero também por dias melhores,
Em que este peso, não se sobressaia
Apenas sobre mim.

Vou para o novo mundo
Se pudesse, fugiria da realidade
Um último adeus,
Sim, de verdade.

John

Querida amada bela

Tu, prazer em carne
Amada minha, minh'alma;
Dizer-me que não existe
Teu amor em carne?

Tolice especial de seu ser, querida,
Não sabes quanto sofro por isto,
por amor infernal,
e persseguido.

Má, tua vontade de amar
Quem não te ama e não te quer;
Ah querida, Querida amada bela,
Teu destino está próximo.

John

Dia 168

Foi quando novamente senti sua falta
Talvez quando não quis senti-la
Por você estar tão próxima,
tão próxima...

Faz muito tempo que você partiu
Aé hoje não me desliguei de você
e te procuro, mesmo que em outros braços
em outros abraços.

Não pediria nada, se hoje lhe visse
Nem esperaria nada, de você
Pois, tudo já aconteceu
Mesmo se nada mais existir
E tudo sempre será seu.

Quero, quero muito você.

John

Diante de ti

Não diga que é hora de parar
Não diga que eu irei perdê-la agora.
Viver por ti é meu instinto
por ti vivo
e você faz tudo ter sentido
sentido e destino
história e amor.

Sem ti nada teria
nem as cores
Nem o orvalho
Nem o mais lindo dos horizontes
Tudo se rende
Por ti

E eu, seu servo incontestável
Tentando servir-te, da cabeça aos pés
Não tenho menos a fazer
Do que adorar-te
e amar-te.

Não, não me diga para parar
Agora.

John

Ela amando

Vai! Atire!
Faça um desastre no peito
Onde existe um coração que é seu.

Mate!
Toda a esperança que resta
De nosso amor banal.

Destrua!
Os nossos detalhes
Sinais de uma vida de amor.

John

Nada a dizer

Mais uma vez a olhando
Mais uma vez a desejando
Porque?

Atração esta que me faz sentir vivo
Dentro do barulho do sereno quarto
que estou...

Não entendo,
Mal me olha e faz minha história!
Um dia ela vai saber.
Um dia...

John

domingo, 9 de maio de 2010

Dias de sol

Qual o sentido da presença?
Daquele que gosta daquilo que gosta
Para aquele que tanto gosta do outro
Seja ele como for.

Belas palavras foram ditas
Inéditas para mim
Ditas por ele, sábio
Meu herói.

Já sinto saudades
Das conversas e cantos
Das bebidas que brindamos.
Que bom foi estar assim
Com ele a meu lado
Que bom é passar uns dias
Com Levimachado.

John

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Brincando de encenar

Eu não o amo mais
Mas, como vou dize-lo se nem ao menos sinto isso?
Como posso afirmar com tantar certeza,
algo que meu coração desmente?
Irei sofrer com minhas palavras fúteis, sei disso.

Eu a amo, sei disso.
Não vou negar que já tive vontade de tê-la ao ódio
Mas, o amor... O amor.
Nunca vou deixa-la, é a minha promessa
Mesmo que me faça sofrer.

Não, não posso termina-lo
Este amor que a mim marcou, e irá marcar
Não vou deixar que essa chama simplismente se apague
Pois ela nunca irá acabar.
Minha mente diz que não e meu coração diz que sim.

Que caminho seguir?
Ela que já não me ama, demonstra que me quer
Ela que já não me quer, demonstra que me ama.
Como vou fazer para amar e demonstrar?
Eu sei que amo.

Querido, não pense mais em mim
Esse será o nosso fim, eu não o amo
Não mais... Ou já não sei de mim.
Me dê um tempo,
Algo que possa me ajudar
Não me procure.

Tudo não passou de ilusão
Entre eu e ela, em nosso teatro
Dois fantoches brincando de amar
Dentro de seu mundo fantasia.
Onde fomos parar?

John

domingo, 28 de março de 2010

Culpa sua

Hoje já não sei onde estou,
Eu que já estive em seus braços,
Pra mim que tanto sabia amar,
Tristeza e solidão me resta,
A lembrar seu nome.

Cruel foi, quando acreditei ser verdade
Suas palavras de amar
Feito lâmina escondida
Um punhal que me feriu
Chama que se apaga
Desamor desordenado.

Fico triste em dizer que fui feliz,
Num momento de ilusão até fui amado
Mas, na verdade, estava acorrentado
A esse amor que nunca jurei
E que para sempre vou amar.

John

Era uma vez amigo

Sim, amigo
Do tipo que recicla
Que troca
Que age por impulso
Esquece do amigo.

Sim, amigo era
Antes de abraça-la
Olhar em seus olhos
E ver a decepção

Sim, amigo fui
Nas horas mais difíceis
Quando precisava de mim
Nem foi preciso pedir, eu sei

Sim, amigo
Que não sabe o que é amizade
Que não vê valor real
Que novamente me fez chorar

E sim, sim amigo
Seria melhor
Nunca ter lhe conhecido.

John

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Palavras pequenas

É interessante como palavras podem mudar
A vida, o pensamento e o sentimento de alguém.
Muitas das vezes essas palavras trazem felicidade
Trazem a falsa alegação de amor
Que nos conforta por um momento.

Mas, pensando melhor
Não queria ter lido palavras tão falsas
Declarações tão absurdas
Não queria ter sido feliz por um momento.

Eu costumo cumprir minhas palavras
Quando falo de amor, falo amando
Quando falo de dor, falo sofrendo
E você, você tem muito o que aprender

Quantos mais vão acreditar em suas palavras?
Quantos mais você irá fazer promessas de amor em vão?
Quantos mais vão cair nessa?

É interessante como as palavras podem mudar
A felicidade de alguém,
Ao pensar que por um instante
Amou alguém que não existiu.

John

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Saudades do meu velho

Não estou em meu melhor dia
Hoje minhas emoções parecem mais nítidas
E minhas ideias totalmente o inverso disso.

Tive vontade de voltar ao passado
Reviver coisas boas
Ver denovo o nascimento
De uma amizade que nem o tempo soube controlar

Queria agora vê-lo novamente
Poder falar de mim como nunca fiz com ninguém
Só ele me proporcionou isso
Sem preconceitos, ou coisas parecidas.

Queria poder abraça-lo
O abraço mais sincero e apertado que poderia dar
Chama-lo novamente de pai
Como se realmente isso fosse real
Como eu queria que isso fosse real.

Gostaria de estar com ele
Gostaria de não estar com essas lágrimas
Lágrimas de saudades
Saudades do meu velho.

John

Se você me ouvisse...

De todos os meus versos
Eis o mais importante.
De todas minhas declarações
Eis a mais sincera.

Sim, eu a amo
Como no primeiro dia que a conheci
Sinto a mesma atração
O mesmo desejo
Até minhas fantasias ainda são iguais.
Sinto o mesmo amor

Sinto o mesmo prazer
Ao ver seu sorriso
Sabendo que ele é meu
Feito por Deus
Enviado para mim.

Sinto a sua presença
Da mesma forma que senti no nosso primeiro toque
Em nosso primeiro encontro carnal
Dando o sabor a nossa paixão.

Não sei se você sabe
Assim como estes versos que aqui escrevo
Minhas lágrimas também tem sentimento,
E que nesse peito ainda bate
Um coração que é todo seu.

John

Olheiro

Acho muito fútil
Essa padronização de beleza,
Beleza deve ser bela,
Sorridente acima de tudo.

Tolos são aqueles que não vêem
Tudo aquilo que eu vejo
Além da imagem.

O belo nem sempre é belo,
Cheguei a minha conclusão

John

Começo de ano

É sempre assim,
Começo de ano é tudo igual,
As novas alunas com seus cabelos alisados,
Seios tímidos, unhas bem feitas
Corpo arredondado...
Quando a magra criança não interfere
Em meus sonhos eróticos.

Gosto das morenas,
Das ruivas, das loiras
Principalmente das professoras,
Altas e belas, em seus belos sapatos,
No poder supremo da mulher
Ah... Que poder.

Os garotos sempre atentos
Buscando a mais curvada,
A maior coxa, ou mais perfeita nadega.

Eu sempre aqui
Admirando-as da cabeça aos pés,
Aos lindos pés.

Começo de ano é sempre assim mesmo.
Estou aqui novamente;
A quem vou apaixonar?

John