segunda-feira, 9 de maio de 2011

Nova geração

Vamos sexualizar nossas amizades,
Pra que saber quem é homem e mulher?
Somos todos iguais nesta cidade
Não vê isso quem não quer.
Porque perdemos todas as esperanças
De ver a pureza das crianças
O sorriso da arte na brincadeira
Trocamos por um pouco de besteira

Me diga: pra que saber viver?
Pois agora não há risco, tudo é notícia
E não adianta mesmo querer correr
Não importa mais quem é polícia.
Vamos celebrar o nosso caos desejado
Homossexualidade, traição, tudo estipulado
Vamos agradecer ao festival de moda
Por desenhar o futuro à nossa volta.

Agora dizemos o que queremos:
Amor, sexo, prazer e solidão
É isso exatamente que merecemos
Por trair o responsável pela nossa criação.
E não vamos deixar que a divindade interfira
Nós sabemos exatamente o remédio desta ferida
Senhor deus que nos abençoe
Porque não deixaremos que ele nos perdoe.

Que venha o próximo a ser acariciado
Estamos aqui para molestar sua beleza
Mostrar para ele o que é não ser amado
E transformar toda sua emoção em tristeza.
Vamos mostrar o despautério do nosso povo
Símilia um abutre ou num corvo
Comendo as sobras dos corações dos certos
Pensando que assim tornarão-se esperto.

Venha comigo comemorar a nossa estupidez
Ver em que ponto fomos parar,
Sentir o gosto amargo outra vez
De ver um povo que não sabe amar.
Venha óh Deus nos salvar
Pois desta vez nenhum profeta conseguirá
Levar embora toda a maldade que criamos
E toda essa estupidez que tanto amamos.

John

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Meu medo

Meu medo,
é acordar sem ter você no pensamento,
é dormir,
sem que pelo menos você invada meus sonhos.

Meu medo,
é pensar em te perder,
que se esqueça de mim,
que não queira mais meu humilde amor.

Meu medo,
é ter que conviver,
sabendo que você não se importa comigo,
é ter que falar contigo sem dizer eu te amo,
é ter que pensar em você,
e só pensar...

Te olhar sem poder te abraçar,
te beijar.

Meu medo,
é perder você,
mesmo antes de ser minha,
mesmo antes de eu poder dizer na sua frente,
que eu te amo.

Wellington

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Amor

É...
eu encontrei o amor,
eu encontrei mesmo.

Depois de tantas aventuras,
de tantas tentativas,
alegrias e sofrimentos
tudo se resume em experiência.

Acho que hoje
posso dizer que eu a encontrei,
a mais linda e doce,
pelo menos aos meus olhos.

Ela que me faz transpirar no frio,
e por cada segundo suspirar de amor.
Penso quando vou voltar a vê-la
assim que me despeço.

Eu sei que enfim,
ela vai me fazer feliz.
Eu não só sei , como sinto (...)
Eu encontrei o meu amor.

Wellington

Licença para o meu retorno

Peço licença a ti,
meu nobre amigo
eterno irmão,
e parceiro das mais estonteantes aventuras.

Peço perdão,
pelo abandono,
mas saiba que jamais caistes no esquicimento,
é que o destino quis assim,
infelizmente tive que cuidar de mim.

Volto hoje,
e a teu lado prometo eternamente,
fazer jus a nossa amizade,
e mostrar a todos o quão lindo
podem ser as palavras com nossos sentimentos.


Ao meu amigo de sempre Álvaro Augsten (John)

Wellington

terça-feira, 3 de maio de 2011

Brasileiro

Devemos ao mundo pela nossa ignorância
Endividamo-nos na bíblia pela nossa salvação
Queremos mesmo nos livrar desta ânsia
E da nossa incrível e corrupta nação
Pois, sabemos que saída nos temos
Porém atrás da porta há um ladrão
Que vem aqui também de tempos em tempos
Alienando toda nossa forma de vida
Nos apresentando pessoas inimigas
Que querem nosso bem, nosso perdão

Vamos então partir para a violência
Mostrar que nosso povo está aqui para servir
Que na verdade, somos vítimas da inocência
Deste terrível mal que está por vir
Vamo debochar das atitudes, fúteis, deles
Mostrando que um dia não vamos nos render
Deixar essa mentira cuspir na cara destes
Que nos fazem perder a calma e sofrer

Venha você, venham todos, vamos comemorar
O carnaval, festa popular, está para chegar
Que mostra a cara dessa gente sofrida
Que vão continuar na batalha corrida
Atrás de um pedaço de pão ou de um irmão
Para compartilhar dessa pseudo-solidão
Mas venha, não desista, ainda há tempo
De mostrar a nudez vergonhosa da favela
O sorriso falso, enganado de medo
E a realidade da bandeira verde-amarela.

John