quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Um brinde

A esperança se renova,
De um minuto para o outro,
Vejo um outro universo,
Mundo distante.

Chorei em perceber,
Que o mal já havia passado,
E que a dor era falsa.

Nunca vou querer voltar ao passado,
Nem que ele seja o mais rico,
De amor por ela,
O meu fantasma.

Meu amor, é ano novo,
Meu ano, é amor novo,
De quem sabe, de quem soube.
Um dia amar.

John

Última ilusão

Eu sei que já não me quer,
Talvez realmente ame outro,
Mesmo assim eu teimo,
Na ilusão de te amar.

Como são lindos, os teus olhos,
Olhos de quem um dia me viu,
Com outros olhares.

Eu sei que não me procuras,
Também sei que procura outros,
Mas, mesmo assim, eu estou aqui,
No infinito a te procurar.

Se um dia me achar, olhe para mim,
Um segundo apenas;
Verá as lágrimas desta ilusão,
Que um dia vou amar.
Amar-te, mais do que isso,
Amar-te.

John

Sem verdades

O gosto do amor,
Ou melhor dizer, dor,
São sinônimos?
São palavras... Apenas.

Eu gostaria de escrever,
Mais sobre você,
Ou sobre nós.
Mas, sem verdades,
Sem papeis,
Sem nada,
Quem somos nós?

Sem mentiras, eu ainda amo,
Amo o que está distante,
O que esteve tão perto.

Amor assim, nunca ví;
Talvez nunca mais verei,
Amor assim, só eu senti,
E o abandonei.
Amor assim, sem verdades.

Agora, onde estamos nós?
Separados pelo amor,
Na ligação de um telefone,
Amor.

John

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Noite sem luar

Desculpe amor, eu não pude amar você,
Como você queria, não deu.
É terrível, meu egoísmo,
E minha solidão.

Sem fim.
Não tenho mais o que esperar,
Posso conversar com sua cp?
Não, isso não me daria forças.

Para aguentar essa dor.
Sou um poço de raiva,
Na amplitude da loucura,
Das flores que um dia lhe dei...

Desculpe amor, eu não pude amar você,
Mas bem que poderia,
Tê-la em meus sonhos;
Outra vez...

Amanhã eu já nem sei,
Devo sofrer outra vez,
Sentir aquele amargo gosto,
Da derrota de um exército...
De um homem só!

Eu ainda estou aqui,
Como aos 15 ou 20,
Anos de amar...
Você!

Eu ainda a amo... Amor.

John