segunda-feira, 1 de junho de 2009

Minha fuga

Gritando desesperadamente,
Sem ninguém a me ouvir,
Sem ao menos uma luz a seguir.
Meu coração,
Entre atos e desatos,
Numa confusão sem fim.

O tempo todo eu te quero;
Te venero;
Te espero.

Nessa minha busca,
Não me resta mais saídas.
O seu amor não me faz bem;
Muito menos seu carinho,
Meu bem.

Já perdi minha voz.
De hoje em diante, estarei em Veneza;
Com outras a velejar.
Mesmo que te trague no pensamento,
Vou me guiar no sentido do vento,
Para, quem sabe um dia...
Seu amor eu possa nunca mais lembrar.

John

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