segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Minha amiga...

Você não sabe meus motivos
Não quis ler o que estava escrito
Chora por um desejo, uma ilusão
Como que fosse alma sem coração
E, minha menina, você cresceu assim
Viveu sem se lembrar de mim
Se escondeu atrás de falsos amigos
Criou seu universo em torno de enimigos!

Quer culpar-me por sua tristeza?
Você quer é me colocar no motivo das ingratidões,
das lágrimas perdidas, dos desejos inalcançados,
do afeto falso e indesejado que lhe trouxeram.
Meu bem, você quer toda a desgraça que não tenho,
que não lhe dei, que nunca lhe desejei.
E vai corroer em sua cabeça essa ferrugem,
Essa doença que está dilacerando seu peito, eu sei,
Até que você perceba a besteira que faz consigo.

Gosto de você uniformemente, sinceramente
E seu sorriso me cativa, satisfaz a mente
Pena eu ter gostado de uma pureza inexistente
De uma menina linda, triste e inocente.
Me afasto por não ter onde prosseguir
Não sou seu bom amigo, não sei mentir
Poderia criar em você mais uma ilusão
Mas não tenho coragem de enganar seu coração.
No final você terá vergonha, medo, receio
De mostrar minha existência à seus parceiros
Porque, na verdade, por mim você não sente nada,
Nenhuma paixão, nenhuma negação... Pura indiferença.

John

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