segunda-feira, 4 de maio de 2009

Rosa de sangue

Chegamos a certos pontos em que nada mais importa,
Em que o belo se torna feio, e o vento fecha a porta.
As janelas já não existem. Isso me sufoca.

Caminhando em um jardim.
Em uma linda noite de outono.
Onde as flores caem, e as rosas morrem.

Não quero mais saber.
Pra mim chega, já deu.
Meus jardins secaram,
E meu amor morreu.
Onde está tudo aquilo que você prometeu?

Já chega, não quero jogo sujo.
Se pra você é assim, não dá pra mim.
Entendeu?

Quer saber, vá sozinha.
Não serei eu o culpado dessa modinha;
Muito menos se você se perder em uma ventania,
Ou de esquecer que amar é uma aterna fantasia.

Pelo menos se lembre de mim;
Quando olhar para o céu,
Veja uma estrela linda.
Lá está: eu te vigiando, como um lobo.
Não é assim o seu jogo?
Cansei desse amor de bobo.

John

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